A Lei Nº 70/2009 que vigora desde 2009 de autoria do vereador Cleonildo de Souza Melo “Nildo”, assegura na abertura ou no encerramento dos eventos, espaço para a apresentação de músicos, cantores ou grupos musicais do Município de Cristinápolis.
O objetivo da referida Lei é contemplar todos os artistas locais nos eventos do município para que estes possam difundir seus talentos juntos aos munícipes e ao grande público que é recebido de todas as localidades.
Cristinapolis é um grande celeiro de artistas principalmente no campo da musica.
Isso não é novidade para ninguém.
Hoje temos artistas em nossa cidade tentando viver do que produz, mas é extremamente desafiador e dificultoso sobreviver de arte em uma região onde são tão poucos valorizados, apesar de serem filhos daqui e de ser a musica um dos nossos principais produtos culturais.
Nossos cantores, bandas, grupos e compositores precisam ser valorizados moralmente e financeiramente pela sociedade e Poder Público. E valorizá-los não é um favor prestado, mais um dever de consciência artística.
As administrações gastão fortunas com a contratação de bandas e cantores de fora, sendo que esses recursos vão para fora de Cristinapolis, e para os artistas da terra, o cachê pago é infinitamente menor, sem falar que esse dinheiro vai circular dentro da própria economia local.
É óbvio que os gestores precisão atender ao anseio da população, e trazer atrações nacionais, até mesmo pela própria estrutura e dimensão do evento que precisa de uma grande atração famosa, mais é necessário que o mesmo reconhecimento que é oferecido a esses artistas seja dado aos artistas da cidade, pois os gestores têm a obrigação de incentivar e desenvolver a cultura de sua terra.
Investir no artista da terra é realizar uma grande obra cultural, contratar o artista local é lhe proporcionar a oportunidade valiosa para que mostre seu trabalho ao público. Esse é o primeiro passo para que o artista conquiste a admiração e o gosto popular, ou seja, o sucesso, mais sem o apoio do Poder Público, nossos grupos, cantores, poeta e outros continuaram quase anônimos e totalmente pobres de reconhecimentos.
TEXTO: VEREADOR NILDO
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